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MPE pede plano da prefeitura para reduzir superlotação no PS em Marília

11 de setembro de 2013 - 11:04

O Estado e a prefeitura de Marília têm dois meses para informar ao Ministério Público Estadual um plano para reduzir a superlotação no Pronto Socorro do Hospital das Clínicas. Por mês, passam pelo PS cerca de onze mil pessoas. A maioria desses pacientes deveria, na verdade, buscar atendimento nas unidades básicas de saúde da prefeitura, mas alguns dizem que a demora é grande e cobram o fim das obras da UPA da zona norte, que ajudaria a desafogar o serviço de saúde.

As obras, que estavam paralisadas há 2 anos, foram retomadas recentemente, mas, pouca coisa andou. Apenas dois pedreiros estão trabalhando no local. Para o secretário de saúde de Marília, Márcio Travaglini, o ritmo lento das obras da UPA já era previsto. “Nós já retomamos as obras da UPA que vão em ritmo mais lento até dezembro devido às condições financeiras da prefeitura e em janeiro vamos em um ritmo mais acelerado para entregar até setembro do ano que vem, no máximo”, afirma.

A construção desse prédio deve ser a solução para os atendimentos de urgência e emergência. Isso porque boa parte dos pacientes deve se encaminhado para a unidade e, dessa forma, desafogar o atendimento no HC.

Desde 2008 o Ministério Público vem monitorando a superlotação no Pronto-Socorro. O serviço melhorou, mas não o suficiente para acabar com a precariedade no atendimento de pacientes. Na semana passada, em uma reunião a portas fechadas, o Ministério Público deu um prazo de 60 dias para que prefeitura e estado expliquem o que irão fazer para vencer o desafio.

“Nós vamos reforçar a parceria com o Hospital das Clínicas, disponibilizando um veículo para fazer o transporte de pacientes que eventualmente forem até o PS, mas, podem ser atendidos no Pronto-atendimento.

O superintendente do complexo Famema que administra o Hospital das Clínicas, afirma que funcionários estão passando por treinamento para avaliar a classificação de risco e encaminhar os pacientes para as unidades adequadas. Além disso, ele prevê investimentos em obras, mas que só serão entregues daqui a dois anos. “A demanda de pacientes com menor gravidade gira em torno de 60 a 70% dos casos, então nós deveríamos ficar com apenas 30% dos atendimentos, ou seja, cerca de 3.500, 4 mil atendimentos por mês e não os 10 a 12 mil que temos hoje”, explica Ivan de Araújo, superintendente da Famema.

Unidade de Pronto-Atendimento deverá custar R$ 3,7 milhões (Foto: Reprodução TV TEM)

Fonte: TV TEM

 

 

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