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MPE também investigará denúncias feitas por médicos da saúde da família em Marília

29 de outubro de 2010 - 00:00

As denúncias feitas por médicos que atendem nas 31 unidades de saúde da família na última sessão da Câmara Municipal de Marília continuam a repercutir. Ontem, o MPE (Ministério Público Estadual) decidiu abrir um inquérito para apurar s problemas relatados na saúde.

O MPE vai investigar quais as condições de trabalho, equipamentos, equipe de funcionários e todos os aspectos ligados a essas denúncias das unidades de saúde da família. Para o órgão, as falhas de gestão e a precariedade no atendimento à população configuram desrespeito ao Código de Defesa do Consumidor.
O Cremesp (Conselho Regional de Medicina da Estado de São Paulo) também está investiga o caso. Esta semana, abriu uma sindicância para apurar as denúncias. O Conselho pretende ouvir todos os 37 médicos que atuam nas unidades de atendimento, além do secretário da Saúde, Júlio Zorzeto e o prefeito Mário Bulgareli.

Entenda o caso

Na última sessão da Câmara, um grupo de 30 médicos fez um protesto por melhorias na categoria.

Os principais pedidos são melhoria na remuneração, passando dos atuais R$ 7,9 mil para o piso da categoria de R$ 15,1 mil, melhorias das condições de trabalho, funcionamento adequado das unidades de pronto-atendimento e mais segurança nos postos que fazem fronteira com regiões dominadas pelo tráfico. A categoria ameaça entrar em greve caso a Prefeitura não atenda suas reivindicações.

O MPF (Ministério Público Federal) já abriu um inquérito civil para tentar identificar quem está por trás das falhas no gerenciamento da saúde na cidade. As denúncias chegaram até o procurador Jefferson Aparecido Dias por um dossiê feito pelos médicos. O MPF escalou um funcionário para percorrer os postos para confirmar se há a estrutura mínima para o atendimento à população.

Uma reunião com o prefeito Mário Bulgareli deve ocorrer no dia 4 novembro.
 

 

 

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