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MPF investiga segurança no aeroporto de Marília e cobra Anac

04 de junho de 2010 - 00:00

Após receber denúncia de possíveis irregularidades no aeroporto de Marília, o Procurador da República, Jefferson Aparecido Dias, iniciou investigação e enviou o laudo realizado à Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), solicitando análise. Segundo Dias dentro de 15 dias a Agência deve enviar relatório com respostas referentes às irregularidades apontadas. “Entendemos que pelo fato da Anac ser responsável pela fiscalização da legalidade e efetividade das atividades é o órgão que nos dará respostas concisas referentes ao laudo”, disse.

Dentre as falhas encontradas, o procurador apontou as brigadas de incêndio, que dispõe número de equipamentos de segurança insuficiente. “Existem, por exemplo, poucas botas de borracha, com numerações variadas e em mau estado de conservação, que tem que ser revezado pela brigada. Além disso, os cilindros de oxigênio estão vazios”, disse.

O Procurador explica que ao receber a denúncia solicitou informações do Daesp (Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo) e da prefeitura, que informaram não haver falhas. “Essa foi à resposta que eles me deram, mas não me convenceram. Fomos atrás e encontramos diversas irregularidades”, disse. Caso seja necessário o procurador adotará medidas judiciais para solucionar os problemas do aeroporto.

IMPASSE – Representantes da TAM em São Paulo que se comprometeram a entregar as solicitações feitas pela comitiva de Marília ao presidente da empresa, ainda não enviaram respostas aos dirigentes do município. Segundo Sérgio Lopes Sobrinho, presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), essa reunião entre os representantes e o presidente de empresa deveria ter acontecido entre terça e quarta-feira e consequentemente a resposta seria encaminhada.

Fonte: Correio Mariliense (material editado)

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