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Nelson Granciéri participa de primeira audiência no Fórum

18 de novembro de 2012 - 10:55

O ex-chefe de gabinete do município, Nelson Virgílio Granciéri, e de dois comparsas – o ex-assessor André Belizário Jacinto e Lourival Simões – devem participar na segunda-feira (19) da primeira audiência do processo em que são acusados de esquema de cobrança de propina em contratos de obras entre a prefeitura e empreiteiras.

O procedimento esta agendado para às 14h45 e será comandado pelo juiz da 2ª Vara Criminal, José Henrique Uruslino.

O magistrado deve colher os depoimentos das vítimas do esquema, testemunhas arroladas pela defesa e acusação e ainda realizar o interrogatório dos três réus.

O trio foi indiciado pelos crimes de concussão, falso testemunho e coação no curso do processo.

As penas podem chegar a até 15 anos de prisão em regime fechado, além do pagamento de multa.

Outros dois réus – Paulo Hilário Junior e Emerson Santos Silveira – tiveram o processo suspenso, pois não foram localizados por oficiais de Justiça.

Caso 

Investigações do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) culminaram em novembro do ano passado com a realização da “Operação Dízimo” em Marília.

Após meses de denúncias e apurações, foram encontrados indícios que apontaram que o ex-chefe de gabinete cobrava propina de empresas que prestavam serviços à Prefeitura de Marília e usava o montante para aumentar o seu patrimônio. “Pelo que pudemos apurar até agora, ele cobrava em média 10% de todos os contratos do município como propina e utilizava o dinheiro para a aquisição de bens”, afirmou à época o promotor Neander Sanches.

Duas semanas depois, “Nelsinho” foi preso por policiais federais acusado de comandar novo esquema de corrupção no Poder Público. Documentos apreendidos na ação anterior evidenciaram o pagamento de pessoas ligadas à administração municipal para manter o apoio político ao grupo.

O montante gasto chegava a R$ 500 mil mensais. “A apreensão de mídias mostrou uma contabilidade desses pagamentos a jornalistas, servidores municipais e partidos políticos de Marília.

Ele confirmou o pagamento de todas as pessoas que apareciam na lista e afirmou que a prática servia para manter fortalecido o grupo político da atual administração de Marília”, disse o promotor do Gaeco.

Fonte: Jornal da Manhã de Marília

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