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O DINHEIRO PÚBLICO

21 de setembro de 2010 - 00:00

Nas últimas três décadas Marília tem se destacado como uma das primeiras no ranking das cidades onde mais se esbanja o dinheiro suado dos contribuintes, com  obras faraônicas, desnecessárias ou superfaturadas.

A última obra nessas condições tem sido a do tratamento do esgoto do município,
que tendo se iniciado há mais de cinco anos e já consumido cerca de trinta milhões de Reais de nosso dinheiro, ainda não chegou nem na metade do projeto previsto.

Diante de tanta “maracutáia” como diz  o presidente, e para se evitar a evasão de mais oitenta milhões de reais a ser emprestado do BNDES para continuidade da obra, a administração municipal deveria ouvir o parecer do ex-diretor do DAEM, que declarou à imprensa mariliense: “O DAEM tem condições de tocar a obra com recursos próprios”.

Nessas condições, para alavancar a obra, após prestação de contas por quem de direito quanto os valores já gastos, a prefeitura deveria de início contar com os recursos seguintes: Vender a CODEMAR com seu prédio, que além de sucateada e deficitária, gera uma despesa mensal em torno de R$600.000,00 para a prefeitura; Vender a FUMARES e sua valorizada área de terras, entidade atualmente sem função,abandonada e deficitária cuja despesa mensal está em torno de R$250.000,00; Livrar-se do pagamento mensal que faz à empresa AGUAS DE MARÍLIA no valor de R$400.000,00, deixando tal serviço à competência do DAEM, cuja água é do próprio solo do município, bem como a rede de encanamentos existente; Cancelar a recente compra do antigo prédio da Rua Cel. José Braz que abriga uma pequena creche, pelo valor superfaturado de R$1.600.000,00. Acrescendo mais recursos, economizando  despesas supérfluas, como rádios, jornais e outras propagandas desnecessárias, as obras poderão seguir a todo vapor.

Celso Cezario Motta
advogado
 

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