PF prende quase 100 pessoas em operações especiais
Operações da Polícia Federal (PF) em vários Estados brasileiros prenderam quase 100 pessoas, até o começo da tarde desta terça-feira. Em São Paulo está sendo realizada a Operação Vidência com o objetivo de desarticular uma organização suspeita de fraudar a Previdência Social. O grupo atuaria em São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Bahia, Distrito Federal e Goiás. Cerca de 15 pessoas foram presas. A PF acredita que os prejuízos possam chegar a R$ 32 milhões.
A organização utilizava documentos falsos, como certidões de casamento, RGs, atestados de óbitos e procurações para obter benefícios de pensão por morte junto à Previdência Social. Com os documentos falsos, a organização criava "pessoas fictícias", pagava duas ou três contribuições sociais em nome delas e, com isso, vinculavam-nas ao Regime Geral da Previdência Social. Logo em seguida, os "fantasmas" eram dados como mortos e garantiam a seus dependentes o benefício de pensão por morte. Os suspeitos também obtinham empréstimos consignados de instituições financeiras.
Estima-se que, se a organização criminosa continuasse atuando, o prejuízo aos cofres da Previdência Social poderiam atingir R$ 32 milhões. Cerca de 90 agentes participam da operação em São Paulo, São José dos Campos (SP), Rio de Janeiro (RJ), Campos dos Goytacazes (RJ), Recife (PE), Salvador (BA) e Goiânia (GO).
Verbas públicas
A Polícia Federal (PF) e a Controladoria Geral da União (CGU) realizaram operação para desarticular uma quadrilha especializada em desviar verbas públicas do estado do Maranhão. A Operação Orthoptera tem como finalidade o cumprimento de 24 mandados de prisão por suspeitos de movimentar ilicitamente recursos da Educação.
Segundo a PF, o grupo era formado por empresários, uma ex-prefeita e membros das comissões de licitação e sindicância. Conforme apurado pela PF e a CGU, em cinco meses de 2008, a organização criminosa movimentou cerca de R$ 5 milhões somente em recursos da Educação.
Fonte: Jornal do Brasil