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PGR quer saber motivo da demora na investigação do caso Alstom

30 de outubro de 2013 - 07:26

O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, determinou que seja apurada a demora do Ministério Público Federal em São Paulo nas investigações da suposta fraude em licitação e pagamento de propina pela empresa francesa Alstom ao governo de São Paulo, em troca de benefícios na obra de expansão do metrô da capital. Nesta terça-feira, Janot enviou ofício à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional do Ministério Público para esclarecer os motivos do atraso nas diligências que deveriam ser realizadas no caso.

Como não houve a colaboração dos colegas brasileiros, procuradores da Suíça que apuram os negócios da Alstom com do governo de São Paulo arquivaram as investigações contra três acusados de distribuir propina a funcionários públicos e políticos do PSDB, conforme noticiou o jornal “Folha de São Paulo”.

Em fevereiro de 2011, a procuradoria suíça pediu que o Ministério Público Federal brasileiro interrogasse os consultores Arthur Teixeira, Sérgio Teixeira e José Amaro Pinto Ramos, suspeitos de atuar como intermediários de pagamento de propina pela Alstom. Também pediu que fossem feitas buscas na casa de João Roberto Zaniboni, um ex-diretor da estatal CPTM. Ele é acusado de ter recebido US$ 836 mil da Alstom na Suíça. Os pedidos não foram atendidos.

Segundo explicou o procurador da República Rodrigo de Grandis, responsável pelas investigações sobre os negócios da Alstom no Brasil, à “Folha de São Paulo”, houve uma falha administrativa. Ele disse que o pedido da Suíça foi arquivado em uma pasta errada. O equívoco só teria sido descoberto na semana passada. Agora, a Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional vai apurar se a justificativa é verdadeira.

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