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Polícia Federal cumpre mandados de busca e apreensão na Prefeitura de Marília

25 de novembro de 2011 - 08:56

A operação faz parte da investigação de cobrança de propina. O ex-chefe de gabinete do prefeito é um dos suspeitos.

A Polícia Federal realizou uma operação em Marília e Bauru durante toda esta quinta-feira (24). Ao todo são 10 mandados de busca e apreensão em vários locais, inclusive na Prefeitura de Marília e na casa na casa do ex-secretário de fazenda e ex-chefe de gabinete, Nelson Grancieri.

O investigado é o Ex-secretário da Fazenda do Município. Ele está envolvido em esquema de cobrança de propina.

Um funcionário da prefeitura também é investigado. 40 policiais participam da operação. Eles estiveram na prefeitura de Marília, incluindo os gabinetes, na casa de Grancieri e de empresas dele e da mulher.

O ex-secretário da Fazenda e ex-chefe de gabinete de Marília, Nelson Grancieri, está sendo investigado em um suposto esquema de cobrança de propina na prefeitura e a justiça já determinou o bloqueio de alguns bens dele. A Polícia Federal realizou, nesta quinta-feira (24), uma operação para cumprir mandados de busca e apreensão em Marília e Bauru, durante a "Operação Dízimo", que envolve possíveis provas do esquema que envolve Grancieri. 

O prédio da prefeitura de Marília foi um dos alvos da ação. Por mais de quatro horas, os policiais buscaram por documentos em várias salas e gabinetes. Foram aprendidos pilhas de papéis, mídias com informações e computadores. Ao todo, a Polícia Federal e o Gaeco cumpriram 9 mandados de busca e apreensão em Marília e 1 em Bauru. Cerca de 40 policiais participaram da operação. 

As investigações começaram em 2009 com a abertura de um inquérito. Nelson Grancieri ocupava os cargos de secretário da Fazenda de Marília e chefe de gabinete. No mês passado, ele foi afastado das funções por ordem da Justiça. Além de Grancieri, oito pessoas estão sendo investigadas. Uma delas é funcionária pública. Os policiais estiveram também na casa de Grancieri e em empresas pertencentes a ele e a mulher. 

Nelson Grancieri teve os bens bloqueados pela Justiça. O Ministério Público Estadual chegou a pedir a prisão dele, mas o pedido foi negado pela justiça. De acordo com a polícia, há provas suficientes para a abertura de inquérito contra Grancieri por lavagem de dinheiro, extorsão e coação a testemunhas.

Fonte: Da Redação/TV Tem

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