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Polícia Federal faz mais prisões na Operação Lava-Jato

11 de abril de 2014 - 11:56

A Polícia Federal (PF) cumpre nesta sexta-feira (11) mais dois mandados de prisão, além de quatro conduções coercitivas, contra suspeitos de participação no esquema de lavagem de dinheiro investigado pela Operação Lava-Jato. Os alvos, cujos mandados são de prisão temporária, moram em São Paulo. Até as 10h30, a PF tinha informações de que um deles já tinha sido localizado e detido. O órgão prometeu divulgar um balanço da ação na tarde de hoje.

O jornal O Estado de S. Paulo apurou que nesta fase da operação o foco são as relações do esquema criminoso com a Petrobras. Uma das empresas que estariam sendo investigadas seria a Ecoglobal Ambiental, com sede em Macaé (RJ), que fechou contratos sem licitação com a estatal nos últimos anos.

O ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa está preso desde o mês passado pela Operação Lava-Jato, acusado de envolvimento com o doleiro Alberto Yousseff, que lavaria dinheiro de propinas de fornecedores da petroleira. A primeira fase da operação focou doleiros.

Prisão chegam a 25

Com uma prisão confirmada, o total de detenções desde o início da operação, em março, passa a 25. Nem o perfil do detido nem a razão das prisão desta sexta não foram informados pela corporação.

Os policiais também cumprem 15 mandados de busca e apreensão, que pretendem coletar documentos e dinheiro do esquema. Quatro mandados de condução coercitiva, de pessoas que devem ser ouvidas pela PF, também devem ser cumpridos. As cidades em que ocorre o cumprimento de todos esses mandados são: São Paulo (SP), Campinas (SP), Rio de Janeiro (RJ), Macaé (RJ) e Niterói.

Operação Lava-Jato

A operação Lava-Jato foi deflagrada pela Polícia Federal no dia 17 de março e prendeu 24 pessoas em sete estados investigadas por crimes contra o sistema financeiro. Entre os presos estava o doleiro Alberto Youssef, de Londrina, que teve envolvimento no desvio de pelo menos US$ 30 bilhões do banco Banestado na década de 1990.

Escutas telefônicas feitas pela PF indicaram ainda o envolvimento do ex-vice-presidente da Câmara dos Deputados, André Vargas (PT-PR), que é investigado pelo uso de um jatinho particular do doleiro. Também há suspeita de envolvimento do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa, que foi preso no dia 20 de março após tentar destruir documentos.

Fonte: Gazeta do Povo

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