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Prefeitura corta alimentos de entidades

20 de fevereiro de 2013 - 11:22

A Prefeitura cortou o repasse de alimentos a entidades de Marília. A medida é parte da reavaliação de ajuda pública aos trabalhos sociais, o que engloba ainda o cancelamento de parte dos empréstimos de funcionários. O Educandário, que foi admitido como uma das unidades do programa municipal Pequeno Cidadão na gestão anterior, está entre os atingidos.

A Associação Filantrópica realiza hoje uma reunião interna sobre a redução de alimentos enviados pelo Município. A entidade vai elaborar estratégias para driblar o corte. No Educandário Bento de Abreu Sampaio Vidal a medida trouxe ainda mais impacto, devido ao grande número de meninos atendidos (180). Considerando os funcionários, a entidade serve 190 almoços/dia, além de café da manhã e dois lanches (manhã e tarde). A direção da casa informou que, embora o Educandário tenha sido incorporado ao Programa Municipal Casa do Pequeno Cidadão na gestão anterior, essa questão está indefinida pela administração atual.

As atividades dos meninos do Educandário recomeçaram há três semanas e até agora a entidade só recebeu os legumes e o leite. Não estão mais sendo enviados os itens básicos nem a carne. “Temos feito campanhas junto à comunidade para conseguirmos alimentar as crianças diariamente”, informou a direção. O movimento de casais católicos “Equipes de Nossa Senhora” doaram uma parte.

A Prefeitura informou a Cozinha Piloto será voltada exclusivamente a atender à rede escolar e que alimentos ainda poderão ser repassados às entidades, mas mediante análise individual de cada caso, de acordo com a necessidade. “Grande parte das entidades têm um financiamento do governo federal e/ou estadual”, mencionou a administração municipal, embora as entidades aleguem que os repasses públicos dessas esferas seja mínimo diante dos custos de manutenção do trabalho.

Na Casa do Caminho e na Mansão Ismael também houve corte de parte dos alimentos enviados pela Prefeitura. A diretoria da primeira entidade encaminhou ofício ao Município solicitando a regularização dessa situação. Já a segunda aguarda um posicionamento da administração. Até o momento, as entidades afirmam que não receberam qualquer comunicado oficial sobre o corte de alimentos.

Fonte: Jornal da Manhã

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