PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR GASTAVA ATÉ 80% DOS RECURSOS COM CUSTEIO DAS UNIDADES, DIZ MINISTÉRIO DA SAÚDE

O Ministério da Saúde informou que o programa Farmácia Popular continuará, contudo haverá sua transferência para as unidades de saúde. Anteriormente, através de um aporte mensal de R$ 12 mil, o governo federal mantinha unidades da Farmácia Popular em endereços próprios. Agora, ficará a cargo do município manter ou não as drogarias. Em Marília, conforme já foi sinalizado no começo do ano, estrutura deverá ser mantida.
Atualmente, em todo o Brasil, existem 400 farmácias credenciadas no programa que formam a rede própria. Estas da rede própria serão extintas, tendo os medicamentos disponibilizados nas unidades de saúde. Em Marília, intenção do governo municipal é continuar custeando as duas estruturas de farmácias populares do programa federal existente na cidade. População na cidade vem registrando a falta de ao menos dois medicamentos da lista dos remédios fornecidos gratuitamente ou a preço subsidiado.
Tratam-se do medicamento aciclovir, comprimido utilizado para o tratamento de herpes, e o antibiótico cefalexina.
O programa Farmácia Popular facilita o acesso a uma lista com mais de 100 medicamentos, todos classificados como essenciais.
A iniciativa Farmácia Popular do Brasil integra a política de assistência farmacêutica do Ministério da Saúde.
A assistência farmacêutica é uma prioridade na saúde pública e tem por fundamento garantir o acesso da população à medicamentos essenciais de qualidade, promovendo o seu uso racional.
Segundo o Ministério da Saúde, com o fim do repasse para custeio das unidades próprias, a verba do Farmácia Popular, equivalente a cerca de R$ 100 milhões, passará a ser destinada aos municípios para compra de medicamentos. “Esse dinheiro era 80% usado para custeio (das unidades) e 20% para os remédios. Não tinha sentido manter uma situação dessas. Por isso a decisão foi tomada”, considerou o ministro da Saúde Ricardo Barros.

Fonte: Jornal Cidade de Marília