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Projeto pelo fim das sacolas é lançado hoje (07)

07 de outubro de 2011 - 13:55

Durante coletiva de imprensa na tarde de hoje na Acim (Associação Comercial e Industrial de Marília) será lançado o projeto “Marília Mais Verde – Por um Mundo Melhor”. Com a participação da própria Acim, além do Procon, Apas (Associação paulista dos Supermercados), MPF (Ministério Público Federal) e Secretaria Municipal do Verde e Meio Ambiente, campanha vai informar os consumidores sobre a extinção das sacolas plásticas no comércio de Marília.

A partir do dia 1º de janeiro de 2012 a entrega gratuita de sacolas plásticas será proibida e novas formas de transporte de mercadorias terão que ser oferecidas ao consumidor. Medida está prevista na lei municipal 7281/2011, aprovada pela Câmara e sancionada pelo prefeito Mário Bulgareli.

“Tão importante quanto à matéria positivada na legislação, é a campanha realizada para que, na data de sua vigência, nenhum consumidor mariliense seja pego de surpresa”, diz o supervisor do Procon de Marília, Guilherme Moraes.

Segundo Moraes, para o consumidor não ser lesado, os estabelecimentos comerciais terão que oferecer alternativas para acomodar os produtos. As sacolas plásticas, por exemplo, não serão banidas, mas terão que ser oxibiodegradáveis para não prejudicar o meio ambiente e cada unidade deve custar R$ 0.90. Os estabelecimentos não poderam obter lucro com tais sacolas, apenas comercializá-las ao preço de custo.

Outra opção é o consumidor adquirir sacolas ecológicas ou transportar as compras em caixas de papelão.

"O intuito não é colocar um item a mais nas prateleiras, não é estimular o uso de sacolas oxibiodregadáveis, mas estimular o consumidor a utilizar ouros meios para transportar as mercadorias", declara Moraes.

Ele diz ainda que a lei ainda promete muita discussão no que se refere ao direito do consumidor em continuar utilizando as sacolas plásticas convencionais. Ocorre que o prejuízo ao meio ambiente e, consequentemente aos seres humanos, é uma das principais razões para reduzir a utilização do plástico. Para Moraes, é preciso abrir mão de um direito individual para pensar na coletividade.

Fonte: Jornal da Manhã

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