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Promotor pede cassação de candidato a vereador em Marília

16 de novembro de 2012 - 08:59

O promotor eleitoral Jairo Gênova de Marília, SP, protocolou na tarde desta quarta-feira (14), um pedido de cassação do registro da candidatura de Domingos Alcalde, além da anulação dos 1.596 votos que ele obteve nas últimas eleições municipais.

Alcalde está sendo investigado pela Polícia Federal por possível compra de votos. O delegado que cuida do caso, Sandro Viana dos Santos, disse que a Polícia Federal tem provas contra Domingos Alcalde, inclusive com gravações telefônicas. As provas serão encaminhadas à Justiça Eleitoral. “Possivelmente vai ser requisitada a abertura de um inquérito. Nós vamos apurar mais profundamente, inclusive fazer a degravação do material que já temos em mãos, da conversa telefônica”, ressalta.

Por telefone, Domingos Alcalde esclareceu que a mulher ouvida pela Polícia Federal trabalhou para ele durante as eleições como cabo eleitoral, mas apenas nesse período, e que depois não tiveram mais contato. Ele disse que não pediu nada a ela e alegou desconhecer o fato de que ela vinha coagindo testemunhas.

Outros casos
O vereador eleito José Menezes também é investigado por suposta compra de votos. A PF começou a ouvir as testemunhas desse caso nesta quarta-feira (14). O primeiro a depor foi o vereador José Carlos Albuquerque. O depoimento durou menos de uma hora. Ele é o responsável pela denúncia de compra de votos contra o vereador eleito José Meneses. Na saída, Albuquerque não quis gravar entrevista.

O trabalho na sede da Polícia Federal deve durar o dia todo e oito pessoas devem ser ouvidas. Todas tem relação com as investigações de compra de votos feitas pelo candidato eleito. Entre as testemunhas está o pastor de uma igreja que teria recebido um carro do candidato em troca de apoio político na campanha. Há ainda pelo menos um funcionário da Câmara de Marília.

O vereador José Meneses prestou depoimento e ainda não falou com os jornalistas. Essa etapa faz parte da investigação que começou no dia 24 do mês passado com o presidente da Câmara, Yoshio Takaoka. Os dois casos estão nas mãos do Ministério Público Eleitoral.

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Fonte: G1

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