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REPORTAGEM DO JORNAL CIDADE DESTACA ARGUMENTOS DA MATRA, CONTRÁRIOS À CONCESSÃO DO DAEM.

30 de janeiro de 2023 - 11:56

O Jornal cidade publicou na edição desta segunda-feira (30) uma reportagem sobre a concessão do DAEM à iniciativa privada, na qual ouviu os argumentos da MATRA, contrários à concessão.

Veja na íntegra:

A concessão dos serviços de água e esgoto de Marília já está na reta final, com processo de contratação de uma empresa privada que irá lucrar com o serviço pelos próximos 35 anos. Com licitação (concorrência pública) aberta desde 17 de dezembro e abertura prevista para o dia 21 de março, a Associação Marília Transparente ainda acredita que a “venda” possa ser revertida de forma política (pela Câmara Municipal), mas estuda uma intervenção judicial caso os vereadores continuem a aceitar a concessão.

O principal argumento da entidade sem fins lucrativos que fiscaliza os atos públicos do Poder Executivo e Legislativo de Marília é o de que o Departamento de Água e Esgoto de Marília (DAEM) é viável e que sua situação financeira atual é decorrente de má gestão, defendendo que a solução não é a concessão, mas sim uma mudança estrutural na gestão. Pior, critica o processo licitatório, que reduz o verdadeiro valor patrimonial da instituição, criando um risco de se vender algo muito abaixo do que realmente vale. “Encontramos indícios de erro no valor, o que já poderia frear o licitação, mas pior são os claros indícios de que o custo dos serviços vão se elevar drasticamente, criando uma crise econômica local tanto para a população, diretamente, como para as empresas da cidade, indiretamente”, declarou o diretor da Matra, Edgar Cândido Ferreira.

Esta é a segunda vez que gestores do município de Marília tentam vender um dos maiores patrimônios da cidade, o DAEM. Desta vez o processo conseguiu autorização dos vereadores. “Acreditamos que com uma nova composição da Câmara, com maioria de oposição, possa refletir adequadamente e evitar um dano irreversível para a economia da cidade, deixando a população mais endividada e podendo provocar uma fuga de grandes empresas, gerando demissões em massa e o aumento do desemprego na cidade”, disse ele.

Caso não haja solução rápida, pela política, através dos fiscais eleitos pelo voto, a Matra estuda ingressar com uma ação liminar questionando os critérios do processo de licitação, que demonstram claramente haver risco de perda patrimonial (por vender abaixo do preço) e perda econômica, por elevar demais os preços do custo da água. “Um levantamento que estamos fazendo vem demonstrando que em todas as cidades que privatizaram o serviço de água e esgoto houve aumento expressivo na conta de água e algumas estão até revertendo a situação, com prefeituras reassumindo o serviço”, declarou.

 

*Fonte: Jornal Cidade.

**Imagens meramente ilustrativas.

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