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Reurbanização do centro: Prefeitura revoga decreto

05 de outubro de 2009 - 00:00

Menos de trinta dias depois de ter assinado o decreto, o prefeito Mário Bulgareli inexplicavelmente revogou o dispositivo que considerada de utilidade pública—para fins de desapropriação—uma área de 13.684 metros quadrados que seria o primeiro passo para a reurbanização da área central da cidade. O novo decreto, número 10.087, foi publicado no Diário Oficial Eletrônico do Município, edição de sábado (03/10). Lideranças da cidade foram pegas de surpresa com essa medida. A diretoria da MATRA, por exemplo, chegou a emitir uma nota oficial à imprensa defendendo o decreto de desapropriação, lembrando inclusive que a reurbanização e revitalização do centro fazem parte do projeto “A Marília de Todos Nós”, elaborado pela entidade há cerca de um ano, a partir de propostas da comunidade.

A área era da antiga FEPASA, na Avenida Tancredo Neves, entre as ruas Nove de Julho e Paraná e pertencia atualmente a uma empresa de empreendimentos imobiliários. No local, a Secretaria Municipal de Planejamento Urbano pretende propor projetos em benefício da população, como possíveis ampliações do terminal rodoviário urbano, eventuais áreas para estacionamento de veículos, praças e/ou ciclovias.

A MATRA entrou em contato com a assessoria de Imprensa da Prefeitura que ficou de checar qual o motivo da revogação do decreto.

oRESPOSTA- No início da noite, a Prefeitura emitiu uma nota procurando justificar a medida de revogação do decreto de desapropriação: "Atendendo demanda em relação à revogação do decreto que desapropriaria a área da antiga Fepasa, no centro da cidade, a Prefeitura de Marília esclarece que o município desistiu de desapropriar o terreno por conta do valor da avaliação do imóvel, que hoje está em torno de R$ 2,5 milhões."
 

  

De acordo com a Secretaria de Planejamento Urbano, a área seria utilizada para ampliação do terminal urbano e até para construção de uma ciclovia. Revogação do decreto surpreendeu e revoltou lideranças.

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