Servidores Municipais: Sindicato vê decisão autoritária do prefeito e vai entrar na Justiça
Após a confirmação do parcelamento do gatilho – reposição das perdas com a inflação seguindo o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor) – via assessoria de imprensa, a Prefeitura ignorou a decisão em assembleia de servidores públicos municipais.
A categoria quer a manutenção do direito do rejuste total de 7,5% respeitando a data-base de abril. “O prefeito ignorou o movimento e a assembleia, agindo com autoritarismo. Um governo democrático discutiria o assunto. Vamos entrar na Justiça para garantir o direito do funcionalismo público municipal”, disse o presidente do Sindimmar (Sindicato dos Trabalhadores nos Serviços Públicos do Município de Marília), Mauro Cirino.
A partir de agora o sindicato dos servidores deverá pressionar os vereadores, uma vez que o parcelamento do gatilho só poderá ser feito com a aprovação da Câmara Municipal. “Estará nas mãos deles o pagamento do gatilho de forma integral”.
A Prefeitura quer conceder 2,5% de reajuste em julho e a mesma quantia em outubro e dezembro, ao invés do pagamento do gatilho de 7,5% retroativo a abril.
As reivindicações dos servidores municipais são: aumento real de 15% nos vencimentos; retorno do pagamento para o último dia do mês (hoje o pagamento é realizado no quinto dia útil); pagamento de um terço de férias e licenças prêmio atrasadas; substituição da cesta básica por cartão alimentação; interjornada de 12/36 horas com obrigatoriedade de horário de almoço; e a implantação do plano de carreira.
O Sindimmar aguarda agora o posicionamento oficial da Prefeitura para depois então agendar data de nova assembleia no Espaço Cultural “Ezequiel Bambini”.
“Ainda não vamos falar em greve, mas caso não tenha como a negociação avançar e estar for a vontade dos servidores, podemos sim iniciar uma paralisação em breve”, concluiu Mauro Cirino.
Fonte: Jornal da Manhã