Notícias

Busca

MATRA

Sessão da Câmara: Vereadores aprovam todos os projetos; população protesta contra o aumento da CIP

13 de maio de 2014 - 07:38
sessão 12-05

População protesta contra o aumento da CIP. Foto: Matra.

Os vereadores votaram a favor de todas as matérias propostas na Ordem do Dia da sessão camarária de ontem (12). Das quatro proposituras, três eram consideradas objeto de deliberação, ou seja, votação para posterior inclusão na pauta.

O vereador José Menezes (PSL) propôs matéria regulamentando o rebaixamento de guias. Já a vereadora Sônia Tonin (PSC) sugeriu que os empreendimentos imobiliários devem entregar ao poder público área de lazer pronta.

Mário Coraíni Júnior (PTB) sugeriu lei que possibilita o desembarque de pessoas idosas, portadores de necessidades especiais e do sexo feminino em qualquer lugar fora do ponto de ônibus após as 22 horas, respeitando o trajeto da linha.

O único projeto concluso, votado em primeira discussão, foi proposto pela Prefeitura e denomina vários nomes de ruas do  Núcleo Habitacional Presidente Jânio da Silva Quadros.

Protestos

Contrária ao aumento da taxa da CIP (Contribuição para o Custeio de Iluminação Pública), população espalhou cartazes na galeria da Câmara. Dentre eles, destacou-se o painel com os dizeres: “quando o povo tem um legislativo traidor, sofre, chora e lamenta sozinho a sua dor”.

Durante a tarde de ontem, líderes comunitários organizaram um abaixo assinado visando a solicitação da revogação da lei que aumentou os valores cobrados pela CIP. Posteriormente, as assinaturas serão enviadas ao Ministério Público.

Pequeno expediente

No período do pequeno expediente, o vereador Wilson Damasceno afirmou que, em alguns casos, houve aumento de 398% na CIP e lembrou que a cidade ganhou na Justiça ação para não ser obrigada a fornecer o serviço de iluminação pública. Ele ainda pediu que o Prefeito Vinícius Camarinha revogue a lei que aumentou os valores cobrados.

Damasceno ainda agradeceu a manifestação da Matra em favor do Padre Edson de Oliveira Lima, que recentemente foi ouvido em audiência pública por suposta briga com servidores municipais. “Embora alguns veículos de comunicação tenham dito que padre Edson fez acordo na Justiça, na verdade os denunciantes renunciaram da queixa. Marília não pode mais respirar o ar do medo, da ameaça, da inverdade”, disse.

Comentários

Mais vistos