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Testes nas urnas seguirão metodologia científica

09 de novembro de 2009 - 00:00

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) adotou o critério da metodologia científica como ferramenta para os testes de segurança que vão verificar a confiabilidade das urnas eletrônicas de 2010 e dos demais componentes do sistema de votação. A finalidade é obter, dos testes que serão realizados a partir desta terça (10) até dia 13 de novembro, o máximo possível de contribuições ao aperfeiçoamento do sistema. Os testes vão ocorrer das 9h às 18h, no auditório do edifício-sede do Tribunal. Eles serão desenvolvidos por 38 pessoas, entre especialistas em informática e em eletrônica.

Como o principal objetivo do TSE é receber contribuições para o aperfeiçoamento, o Tribunal propôs aos interessados a apresentação de planos de testes, com descrição de todos os procedimentos com base em métodos científicos. Com isso, buscou-se reduzir o caráter subjetivo dos testes. O edital estabeleceu algumas regras básicas. Por exemplo, os testes devem ser repetíveis diante da Comissão Avaliadora, não podem destruir o hardware da urna eletrônica, que é um patrimônio público, e devem visar ao aprimoramento do sistema eletrônico de votação.  O conjunto de normas estabelecidas não inviabilizou a participação de nenhum inscrito. Todos os planos de testes foram aprovados.

Equipamentos

O TSE informou no edital que fornecerá softwares oficiais e os equipamentos necessários para facilitar a realização dos testes. Porém, os investigadores são livres para trazer seus próprios recursos (ferramentas e softwares). Não pode haver dano ao hardware da urna.

Rede de dados

A rede de comunicação de dados do TSE não será testada. Isso porque, atualmente, o resultado dos votos de cada urna eletrônica já pode ser facilmente checado ao se comparar o boletim de urna impresso na seção eleitoral com os dados divulgados na página do TSE na internet.

O boletim de urna é impresso na seção eleitoral no final da votação e distribuído aos representantes dos partidos políticos, ou seja, o seu conteúdo já é de conhecimento público antes da transmissão por meio da rede de comunicação. Posteriormente ele é divulgado na internet. Além disso, a rede utilizada pela Justiça Eleitoral em eleições é privativa, não tem conexão com a internet e dispõe de segurança criptográfica.


Fonte: TSE

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