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TRE julga hoje liminar que concedeu posse à Vinícius e Serjão

18 de abril de 2013 - 11:15

Hoje, a partir das 15h, terá continuidade o julgamento da liminar que permitiu a diplomação de Vinícius Camarinha ao cargo de Prefeito e do vice Sérgio Lopes Sobrinho. Decisão em primeira instância proferida pelo juiz eleitoral Silas Silva Santos determinou a cassação de registro dos candidatos e a anulação dos votos. Para tomar posse do cargo no dia 1º de janeiro foi preciso uma medida liminar.

Iniciado no dia 7 de março, o julgamento do TRE (Tribunal Regional Eleitoral) desta media havia sido adiada após pedido de vistas. A desembargadora Marli Ferreira e a juíza Clarissa Campos Bernardo já votaram favoravelmente à absolvição de Vinícius e Serjão. Restam os votos do desembargador Mathias Coltro e dos juízes Paulo Hamilton, Paulo Galizia e Costabile e Solimene.
Vinícius e Sérgio são acusados do uso indevido de mídias sociais, jornais e rádios do grupo CMN (Central Marília de Notícias), denegrindo a imagem dos outros candidatos a prefeito.

Em março, o presidente do diretório municipal do PMDB, Antonio Augusto Ambrósio, conhecido como Tato, informou que teve acesso a um documento comprovando a ligação entre o grupo CMN com José Abelardo Guimarães Camarinha e Vinícius Camarinha.

Segundo o documento, o grupo CMN, que compreende a Editora Diário e Correio de Marília LTDA, Rádio FM Diário e AM Dirceu, está no nome de Marcel Augusto Certain, mas na verdade pertence a Abelardo e Vinícius Camarinha.

Na escritura de declaração, registrada em cartório de Bragança Paulista, Marcel Augusto Certain afirma que “nunca fui proprietário das referidas empresas, somente emprestei o meu nome para figurar como sócio”. Ele ainda afirma que nunca residiu em Marília, mas negociou o empréstimo de seu nome para figurar como sócio das empresas com Antônio Celso dos Santos e Josué de Souza Júnior (assessor de Vinícius).

Apesar dessa acusação, a desembargadora Marli Ferreira aceitou que o partido entrasse como assistente simples após o término do julgamento. A defesa de Camarinha não crê em mudanças no julgamento.

Caso, o registro de candidatura seja cassado e os votos anulados, a cidade terá uma nova eleição.

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