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UPA pode sofrer redução de equipe e de capacidade por falta de recurso

11 de janeiro de 2017 - 08:00

A UPA, voltada ao SUS, pode ter sua equipe e sua capacidade reduzidas por falta de recurso municipal. A Prefeitura não tem data para efetuar o repasse de R$ 1,5 milhão referente à manutenção do serviço, sendo que ainda deve R$ 3,2 milhões à mesma Unidade de Pronto Atendimento.

Na última sexta-feira, a ABHU (Associação Beneficente Hospital Universitário), vinculada à Unimar, que é gestora da UPA, não pôde efetuar o pagamento dos salários porque não recebeu o repasse municipal. A Prefeitura pagou apenas R$ 300 mil.

Ontem o secretário municipal da Fazenda, Levi Gomes de Oliveira, mencionou à presidente da ABHU, Márcia Mesquita Serva, que não há previsão para o repasse. “Nossa instituição não pode ficar nesse impasse mensal. A última gestão municipal não pagou os dois últimos meses do ano e tivemos que endividar o Hospital (da Unimar) para arcar a folha de pagamento e os demais compromissos financeiros. A equipe do governo mudou, mas essa situação não”.

Os salários dos 242 trabalhadores da UPA, localizada na zona norte, estão em atraso. Márcia Serva solicitou uma reunião com a secretária municipal da Saúde, Kátia Santana, agendada para quinta-feira, e vai cobrar um posicionamento definitivo.

Risco de demissões

“Se a Prefeitura informa que não tem dinheiro, então vamos ter que reduzir o serviço”, afirmou a presidente da ABHU. Com isso, haverá demissões. Por outro lado, se a UPA sofrer redução no número de médicos, perde parte do recurso federal mensal, que hoje está em R$ 250 mil. Esse valor está englobado no total de R$ 1,5 milhão que custa a unidade, tendo recebido apenas R$ 300 mil neste mês, até o momento.

Dívida

No final do ano foi aprovado na Câmara o parcelamento da dívida municipal com a UPA, que está em R$ 3,221 milhões. Porém, o pagamento dos atrasados de 2016 nem começou e a Prefeitura atrasa o primeiro repasse de 2017.

FONTE: Jornal da Manhã

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