A prefeitura publicou hoje no DOEM (Diário Oficial Eletrônico do Município) o termo de suspensão do processo licitatório para a contratação de empresa para fornecimento de merenda escolar em Marília.
De acordo com a publicação, a licitação foi suspensa devido à determinação do TCESP (Tribunal de Contas do Estado de São Paulo), que recebeu representação alegando vícios no edital.
Para evitar possíveis prejuízos à competitividade e violação a direito, o conselheiro do TCESP, Robson Marinho, determinou a suspensão do edital e deu prazo de 48 horas para que a Prefeitura apresente ao Tribunal justificativas para as questões suscitadas na representação.
Leia aqui o despacho do TCESP.
O edital suspenso foi lançado pela Prefeitura apenas três dias após o jornal O Estado de São Paulo divulgar uma reportagem na qual revela informações contidas nos depoimentos do empresário Genivaldo Marques dos Santos, um dos pivôs do escândalo de corrupção conhecido como “Máfia da Merenda”, no qual cita a prefeito de Marília, Mário Bulgareli, o deputado federal e ex-prefeito da cidade, Abelardo Camarinha, e a atual prestadora de serviço de fornecimento de merenda na cidade, a SP Alimentação – que atua em Marília desde 2006 -, em um suposto esquema milionário.
Veja aqui o histórico do contrato entre a Prefeitura e a SP Alimentação.
O pregão estava marcado para acontecer amanhã (27), e o valor estimado do contrato é, segundo o edital, de R$ 8.024.374,00.
Leia aqui o edital na íntegra.
Desde
No dia 08 de outubro de
Em resposta ao pedido da MATRA, a Secretária da Educação, Rosani Pereira, informou, no dia 23 de novembro do ano passado, que a Secretaria já havia solicitodo ao prefeito “providências no sentido de abertura de processo licitatório para contratação de empresa especializada para atendimento ao Programa de Merenda Escolar de
“Pelo tom da denúncia, nesse momento, fica claro porque não foi feita uma nova licitação. A MATRA espera que os fatos sejam apurados judicial e politicamente, e que, se de fato, os acusados tiverem contra si as provas, que sejam exemplarmente punidos”, afirma o conselheiro da MATRA, Carlos Rodrigues.