Os servidores públicos de Marília (SP) decidiram em assembleia realizada nesta quinta-feira (11) não terminara a greve. Eles rejeitaram as propostas da prefeitura, apresentadas na reunião de quarta-feira (10).
A administração municipal propôs a criação de uma comissão para estudar um índice municipal para futuros reajustes, e também não descontar os dias dos servidores que voltaram ao trabalho no dia 29 de maio.
A prefeitura informou ainda que vai descontar os dias dos trabalhadores que permanecem em greve. Sobre o reajuste salarial, os secretários disseram aos grevistas que a prefeitura não tem como aumentar o índice de 4,5%, aprovado pela câmara no mês passado.
O Sindicato dos Servidores informou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça de São Paulo e entrar com um pedido de dissídio de greve. Com a isso a categoria espera que a Justiça marque uma audiência de conciliação entre representantes do sindicato e a prefeitura de Marília.
O pedido de 8,6% de reajuste salarial voltou a fazer parte da pauta de reivindicação dos grevistas. A greve dos servidores começou no dia 14 de maio. De acordo com a prefeitura, menos de 500 servidores estão parados. Segundo o sindicato, 1.200 funcionários aderiram a greve.