Em entrevista ao jornalista Geraldo Laperuta Junior, da Rádio Clube AM de Marília, o vereador Damasceno foi enfático ao afirmar: “Eu vou acompanhar a rua. E hoje a rua fala que não quer que seja vendido o Daem”.
Já o vereador Coraíni disse que a venda do Daem é algo que vinha sendo arquitetado desde a administração de Abelardo Camarinha, na década de 90, por meio da precarização forçada da autarquia. “Como o Daem pode prestar [um bom serviço] se hoje a prefeitura deve R$ 40 milhões ao Daem… Como uma empresa sobrevive sem receber R$ 40 milhões”, indaga o vereador.
Mostrando saber já qual é a empresa que irá ganhar a licitação para a concessão do Daem, Coraíni dispara: “Algum interesse escuso esta por trás disso, principalmente pela empresa que está envolvida nisso aí”.
Já o presidente da Sindimmar, Mauro Cirino, também chama a atenção para a dívida da Prefeitura e indica que o debate deve ser feito de maneira aberta e transparente: “Tem que chamar a população, a sociedade civil organizada, tipo a Matra, a OAB… fazer uma audiência pública, não essas reuniões que estão fazendo aí, tudo muito rápido e achando que isso resolve”.