Presidente do DAEM, o engenheiro João Polegato confirmou ao HORAHtv que a assessoria jurídica da autarquia já encaminhou resposta à empresa Águas de Marília sobre a cobrança de R$ 16 milhões em multas, juro e correção monetária dos atrasos sucessivos na quitação das mensalidades devidas a ela, nos últimos 19 anos. Como já havia adiantado à reportagem anteriormente, o DAEM informou “que não reconhece essa dívida, que, portanto, não é procedente a cobrança”.
Questionado se acredita que a cobrança administrativa feita em março será levada à Justiça pela Águas de Marília, Polegato foi taxativo: “Com certeza”. Porém, o DAEM entende que “pedir todo mundo pode, mas muitos valores já caducaram porque são anteriores aos últimos cinco anos”, conforme Polegato informara ao HORAHtv anteriormente.
20 ANOS – A concessão para exploração do poço profundo na Av. República pela Águas de Marília foi iniciada em 1997 com duração de 20 anos. Vai vencer ano que vem, motivo, talvez, pelo qual a empresa enviou a cobrança administrativa ao DAEM – que, também, está em processo de concessão. A média mensal paga à empresa pelo fornecimento de água é de R$ 430 mil a R$ 450 mil, segundo Polegato. Por ano, são R$ 5,4 milhões e, nos 20 anos da concessão, R$ 108 milhões, valor suficiente para abrir mais de 20 poços profundos na cidade.
Fonte: Hailton Medeiros