O MPF (Ministério Público Federal) em Marília afirmou no site do órgão que a UPA (Unidade de Pronto Atendimento) localizada na zona norte da cidade foi inaugurada mediante sua atuação. A UPA foi aberta oficialmente no último sábado (14), um ano após o término da construção do prédio. As obras chegaram a ser abandonadas, mas eram acompanhadas de perto pelo MPF.
De acordo com a nota, “em janeiro de 2016, a Procuradoria da República no Município de Marília havia recomendado ao prefeito da cidade, Vinicius Almeida Camarinha, e ao então secretário de Saúde do município, Danilo Bigeschi, que tomassem providências necessárias para que a UPA fosse entregue em fevereiro. Os citados na recomendação, após vários atrasos, cumpriram o recomendado e anunciaram para este sábado a entrega da unidade de saúde”.
Ainda segundo o órgão, “o procedimento foi aberto para apurar problemas que impediam o funcionamento da unidade, como infiltrações na construção e falta de pagamento dos serviços de vigilância. O município recebeu os repasses finais do Ministério da Saúde em novembro de 2015 e, conforme estipulado, tinha três meses para concluir a UPA”.
A construção da UPA esteve paralisada desde novembro de 2011, mas foram finalizadas em maio do ano passado, após diversas medidas adotadas pelo Ministério Público Federal, como a realização de reuniões com as administrações municipal e federal e a empresa contratada.
“Apesar da inauguração da unidade de saúde, o trabalho do Ministério Público Federal não se encerrará agora. Segundo o procurador da República Célio Vieira da Silva, responsável pelo caso, será realizada uma inspeção na UPA e o MPF aguarda ainda cópia do contrato firmado com a OS Unimar, que será a operadora da unidade, para analisar se a terceirização dos serviços está sendo feita dentro da legalidade”, aponta a nota.
A UPA deverá funcionar todos os dias e pode ajudar a resolver grande parte das urgências e emergências. Além disso, oferecerá com raio-X, eletrocardiografia, pediatria, laboratório de exames e leitos de observação. Nas localidades que contam com esse serviço, 97% dos casos são solucionados na própria unidade.