A Promotoria de Justiça do Patrimônio Público de Marília está apurando a compra de 450 tablets para uso dos agentes de saúde do município. No total, os equipamentos eletrônicos custaram R$ 1.057,00. Na semana passada o Comus (Conselho Municipal de Saúde) rejeitou as contas da Secretaria de Saúde referentes a setembro, mês em que a compra foi efetuada. O Conselho pediu mais informações para reavaliar as contas.
O Comus estranhou que o pagamento tenha sido feito à vista, já que a Prefeitura tem atrasado o pagamento de salários por falta de verba. Além disso, o valor pago por tablet estaria acima do preço de mercado do modelo adquirido. Também foi questionado o fato de a Secretaria ter solicitado garantia de três anos.
Agora, a Promotoria irá solicitar informações aos órgãos competentes para apuração dos fatos noticiados. Caso haja indícios de irregularidade, o MP poderá acionar a Justiça para a tomada de providências.