AÇÃO DE COBRANÇA CONTRA O DIÁRIO APONTA NOVAMENTE ABELARDO E VINÍCIUS CAMARINHA COMO DONOS DA EMPRESA – A DÍVIDA COBRADA CHEGA A QUASE UM MILHÃO DE REAIS

justiça martelo

R$960.683,73 (novecentos e sessenta mil, seiscentos e oitenta e três reais e setenta e três centavos), esse é o valor cobrado na JUSTIÇA do ex-prefeito, Vinícius Camarinha, e do Deputado Estadual, Abelardo Camarinha, apontados na ação como “sócios ocultos” da Editora Diário Correio de Marília Ltda. (Jornal Diário).

A cobrança judicial é feita pela Editora Jornalística Correio Mariliense Ltda., e refere-se a uma dívida inicial de R$ 600 mil pela transferência de toda a estrutura da empresa, incluindo parque gráfico, carteira de clientes e dívidas trabalhistas para a Editora Diário, desde 31 de agosto de 2014, data em que o jornal Correio Mariliense deixou de ser publicado e teve estrutura incorporada à do Diário de Marília.

Além de Abelardo e Vinícius Camarinha, Sandra Norbiato (apontada oficialmente como dona do jornal Diário) também é citada na ação de cobrança que inclui como provas, documentos da Operação Miragem deflagrada pela Polícia Federal, que culminou com o fechamento do jornal Diário de Marília.

Em delação premiada, Sandra Norbiato, já havia apontado os políticos marilienses como os verdadeiros donos do jornal.

Na nova ação, a responsável legal pela venda do jornal Correio Mariliense ao Diário, aponta ainda que: “Ademais, toda a negociação e tratativas para a compra do estabelecimento comercial da Autora foram realizadas diretamente pelos citados Réus ou por seu assessor, Sr. Carlos Umberto Garrossino, conforme será devidamente comprovado em regular instrução processual”.

Pelo negócio as partes acordaram o valor de R$600.000,00 (seiscentos mil reais), sendo uma entrada de R$150.000,00 (cento e cinquenta mil reais), duas parcelas de R$100.000,00 (cem mil reais) e a diferença em 12 (doze) vezes, além dos compradores assumirem os pagamentos das dívidas de impostos, reclamações trabalhistas e das rescisões dos contratos de trabalho dos funcionários. O que segundo a autora da ação (Correio Mariliense) não aconteceu e atualmente a empresa acumula dívidas trabalhistas e de impostos.

A ação tramita na 3ª vara Cível de Marília e, de acordo com informações veiculadas pela imprensa local, os envolvidos ainda não foram citados.