O Ministério Público investiga compras de “marmitex” pela Prefeitura de Marília em uma empresa que pertence ao pai de uma servidora municipal. O valor total investido pelo Município foi de R$ 48,5 mil.
Segundo reportagem do Jornal da Manhã, a irregularidade estaria no fato do dono da empresa ser pai de uma funcionária lotada na Divisão de Licitação da Prefeitura. O artigo 125 da Lei Orgânica do Município diz que: “o prefeito, o vice-prefeito, os vereadores e os servidores municipais, bem como as pessoas ligadas a eles por matrimônio ou parentesco afim ou consanguíneo, até o segundo grau, ou por adoção, não poderão contratar com o município”.
A denúncia foi representada ao MP pelo diagramador Eduardo Garcia Rodrigues, mais conhecido como Alemão Lobato, o mesmo que havia protocolado na Câmara Municipal pedido de abertura de uma Comissão Processante contra o Prefeito Daniel Alonso (pela contratação do ex-diretor do Observatório de Segurança e Cidadania do Município, Kedney Simão, que não teria diploma de curso superior reconhecido pelo MEC). Pedido que foi rejeitado pelos vereadores na última sessão da Câmara Municipal (20/11).
Ainda de acordo com a reportagem este foi o sétimo Inquérito Civil, instaurado pelo Ministério Público, para investigar denúncias de irregularidades na Administração Municipal este ano (em 11 meses do novo governo).
A MATRA divulga as informações em defesa da transparência e da boa aplicação dos recursos públicos.
*imagem meramente ilustrativa.
