A Câmara Municipal aprovou na última quinta-feira (15), em sessão ordinária, a criação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que irá investigar o descarte de sete toneladas de carne da merenda escolar, que estragaram dentro da câmara fria da Cozinha Piloto do município (antiga Divisão de Alimentos).
Após o episódio a Prefeitura abriu uma sindicância interna para apurar o perecimento dos alimentos e determinou o fechamento da cozinha piloto e uma mudança no sistema de abastecimento, onde o fornecedor deverá entregar os alimentos direto nas escolas.
O pedido da CPI partiu do vereador Luiz Eduardo Nardi. Foram contrários somente os vereadores Marcos Rezende, Cícero da Silva, e José Carlos Albuquerque. Os três alegaram que a Prefeitura vem tratando o assunto de modo transparente e o próprio Ministério Público irá investigar o caso.
O presidente da Câmara, Wilson Damasceno, divulgará em cinco dias a lista dos três vereadores que vão conduzir a CPI, que terá 120 dias, prorrogáveis por mais 90 dias para concluir os trabalhos e produzir um relatório.
Questionado pelo Marília Notícia sobre a investigação, Daniel Alonso disse considerar a ação ‘excelente’.
“A exemplo da CPI do Ipremm, vai prevalecer a transparência do Executivo. Partiu da gente a atitude corajosa e prudente de descartar o alimento. Isso tudo aconteceu para não colocar em risco a segurança alimentar das nossas 20 mil crianças”, finalizou em entrevista ao site.
Fonte: Marília Notícia
*imagem meramente ilustrativa.