A Câmara Municipal de Marília aprovou por unanimidade, em primeira discussão, o projeto de lei de emenda à Lei Orgânica do Município para manter o Legislativo local com 13 cadeiras. A votação realizada na sessão da última segunda-feira (19), contou com a presença maciça de representantes de diversos segmentos da sociedade civil organizada que realizam uma grande campanha em defesa da redução para 13 vereadores.
A proposta de autoria do presidente do Legislativo, Delegado Wilson Damasceno, contou com a assinatura de outros seis parlamentares e agora passa pelo interstício (prazo regimental) de 10 dias antes da votação em segunda discussão, que deve acontecer no dia 3 de dezembro.
A Marília Transparente (Matra) encabeçou o movimento de defesa pela redução e reuniu 35 entidades da sociedade civil organizada, dentre elas diversas associações de moradores, sindicatos, Lions, Rotary, todas as Lojas Maçônicas, CIESP, ACIM, MBL e OAB.
Uma emenda para aumentar o número de vereadores para 17, da professora Daniela (PR), foi retirada a pedido dela própria. Mário Coraíni Júnior (PTB) foi o único que votou contra a retirada.
Em coletiva de imprensa convocada pela Câmara na semana passada o presidente já havia anunciado que os parlamentares tinham concordado em manter 13 cadeiras.
Se não fosse feita a emenda, Marília passaria a ter 21 cadeiras na Câmara a partir da próxima legislatura. Caso isso se concretizasse, a conta da Matra é de que haveria um aumento de gasto de R$ 6 milhões a mais cada quatro anos, só para pagar os salários de oito vereadores a mais com um assessor cada.
Veja o que disse o atual vice-presidente da Matra, Edgar Cândido Ferreira, após a votação em primeira discussão do projeto 1/2018:
