INÉRCIA DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL EM RESOLVER O PROBLEMA DO LIXO RESULTA EM MAIS UMA MULTA PARA O MUNICÍPIO – QUEM PAGA A CONTA É O POVO!

A Prefeitura de Marília foi multada em aproximadamente R$ 104 mil pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) por descarte de materiais impróprios no aterro do Distrito Industrial, na zona Norte da cidade.

Segundo reportagem publicada no site Marília Notícia, a autuação foi notificada na última semana de fevereiro, quando mais uma vez foram constatadas irregularidades no aterro provisório na rua Avenida Yousaburo Sasazaki.

Após ser multada, a Prefeitura foi comunicada que o aterro deve ser encerrado, caso contrário o local poderá ser interditado.

Ainda de acordo com a reportagem, por lá os caçambeiros seguem descartando todo e qualquer tipo de material, como móveis, restos de madeira e eletrodomésticos quebrados, sem realizar nenhuma triagem.

O local foi escolhido provisoriamente para descarte de Resíduos de Construção Civil (RCC) disponibilizado pela administração municipal. A Cetesb já havia aplicado uma multa de R$ 53 mil na administração no dia 31 de janeiro.

Aterro Provisório

O aterro Distrito Industrial foi uma opção provisória escolhida pela Prefeitura após a interdição do aterro de Lácio, ocorrida no fim do ano passado.

O antigo aterro está interditado pela Cetesb por falta de capacidade e os resíduos domiciliares do município estão sendo encaminhados para Quatá.

Sem local para despejo dos RCC em Marília, as empresas de caçamba pressionaram a prefeitura por um novo aterro, que até então deveria ser provisório.

Novo Aterro

A reportagem aponta que a Prefeitura está em busca de um novo aterro na cidade. Um dos lugares especulados é em um terreno localizado no Jardim Flamingo, zona Oeste.

Apesar do interesse na nova área, ainda não existe nada definitivo e a implementação do aterro no bairro está sob estudo.

“Em relação a um novo local não tem nada oficial ainda. Existe um estudo que está aguardando liberação da Cetesb. Caso seja liberado o local será feita as adequações pedidas pelo por aquele órgão”, disse a Prefeitura em nota no último dia 11 de fevereiro.

Enquanto o problema não resolvido de forma definitiva, a população arca com os prejuízos (financeiros e ambientais) e ainda convive com os transtornos causados pelo acúmulo de diferentes tipos de resíduos em locais impróprios.

Fonte: Marília Notícia

*imagem meramente ilustrativa.