Marília apresenta queda no ranking do Índice de Governança Municipal

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Marília apresentou queda no ranking do IGM (Índice de Governança Municipal), do CFA (Conselho Federal de Administração) e de 7,74 (em 2018) caiu para 6,96. O município deixou a 33ª posição para ocupar a 40ª este ano, entre o grupo de cidades brasileiras com mais de 100 mil habitantes e renda per capita anual acima de R$ 28,6 mil.

A queda de desempenho no IGM se deve, principalmente, ao desequilíbrio das finanças municipais, sobretudo da questão previdenciária. Prova disso é o atraso constante nos pagamentos de aposentados e pensionistas ligados ao Ipremm (Instituto de Previdência do Município de Marília).

O desempenho do desenvolvimento de políticas públicas na área da saúde, levando-se em consideração a atenção básica e a cobertura vacinal, também pesou para a avaliação de Marília.

No ranking estadual, a cidade foi da 20ª posição para a 25ª. O município melhor avaliado no Índice de Governança Municipal obteve nota 8,11. A nota máxima é 10

Ainda sem estar com 100% de tratamento de esgoto, a cidade também tem o seu desempenho prejudicado em virtude deste fato. Vale lembrar que existe a promessa da Prefeitura de terminar a obra ainda este ano. Caso isso se concretize, nas próximas edições do IGM, o município pode ter uma melhoria de nota considerável.

O IGM

O Índice de Governança Municipal foi criado em 2016, com o intuito de auxiliar gestores públicos a entender, através de dados consolidados, quais seriam as possíveis oportunidades de melhorias em seu município.

O IGM consiste em uma métrica da governança pública nos municípios brasileiros a partir de três dimensões: Finanças, Gestão e Desempenho.

O estudo foi elaborado a partir de dados oficiais e considera áreas como saúde, educação, saneamento e meio ambiente, segurança pública, gestão fiscal, transparência, recursos humanos, planejamento e outras.

A partir da construção de extenso banco de dados municipais, que foram extraídos de bases públicas como STN, IBGE, PNUD e DataSUS, foi feita a priorização de indicadores e variáveis.

Em seguida, por meio de tratamento estatístico, foi possível gerar um resultado para cada dimensão e para o Índice. Assim como boa parte de suas fontes, o IGM é atualizado anualmente.

O Índice se destaca e se diferencia de todos os demais índices já utilizados no contexto brasileiro para mensuração da performance municipal uma vez que contempla uma visão mais ampliada sobre as dimensões da governança pública, e em especial, sobre a relação entre a dimensões fiscal, gestão e desempenho.

*Fonte: Jornal da Manhã

*imagem meramente ilustrativa