A Associação Ambientalista de Marília – Origem, defende historicamente a implantação de Coleta Seletiva em Marília. Junto com a Matra e outras entidades foi responsável também pela Plenária do Lixo no ano passado. Mas, infelizmente, assistimos à um desrespeito contínuo em relação ao Meio Ambiente e um descalabro de desperdício de dinheiro público.
Desde 2001, o Município de Marília apresenta irregularidades no Aterro Municipal e até o momento o problema não foi resolvido. A partir de 2013, os resíduos gerados passaram a ser destinados para o Aterro Sanitário de Quatá e Piratininga através do processo denominado transbordo.
Em 2016 a situação chegou ao limite, com a área de transbordo transformando-se num aterro irregular, recebendo cerca de 280 toneladas de lixo por dia. Além do grande estrago ambiental deixado no local, o Aterro Avencas também contaminou a Nascente do Córrego do Prata.
Atualmente, as despesas com multas devido à situação irregular do Aterro já somam 1 milhão de reais. Além disso, a Prefeitura gasta em média mais 1 milhão de reais por mês para realizar o transbordo do lixo, sendo uma solução provisória e que não resolve o problema definitivamente, pois a capacidade dos aterros de outros municípios também está se esgotando.
No ano de 2018, mais de 17 milhões de reais foram gastos de forma irresponsável com o transbordo de resíduos sólidos para outras cidades. A Origem entende que temos que lidar com este problema de forma responsável e com o cumprimento da legislação ambiental vigente.
Por isso está com uma petição on-line para que seja implantado os erviço de coleta seletiva em Marília, como prevê a Lei Federal 12.305/2010.
Para participar, é só acessar o link abaixo:
*Fonte: Ong Origem
**imagem meramente ilustrativa.