A circulação de altas quantias de dinheiro em espécie é um recurso bastante usado para esconder práticas corruptas. Não são poucas as manchetes com malas de dinheiro, saques fracionados e pagamentos em dinheiro vivo: tudo para disfarçar a origem ilícita desses recursos.
Ao invés de adotar medidas que combatam práticas corruptas, o Brasil tem ido na contramão de bons exemplos internacionais, como é o caso da nota de R$ 200. Notas com valores muito altos foram extintas na Índia e na União Europeia exatamente para dificultar práticas irregulares, como a lavagem de dinheiro.
A #Medida14 das “Novas Medidas contra a Corrupção” propõe um caminho que regula esse tipo de transação. Inspirado nessa medida, atualmente há o projeto de lei 3951/2019, de autoria do senador Flávio Arns (PODEMOS – PR), pronto para ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado Federal. O PL está apenas dependendo de que o novo presidente da comissão, Marcelo Castro (MDB – PI), o coloque para votação.
Novas medidas contra a corrupção
A construção das Novas medidas contra a corrupção foi um processo que envolveu mais de 200 especialistas e 300 organizações e instituições, além de um período de consulta pública online, onde qualquer cidadão poderia comentar e revisar as propostas. Ao final de todas essas etapas, 70 medidas para combater a corrupção sistêmica do Brasil foram reunidas em 12 blocos temáticos e compiladas em um único pacote, apresentado à sociedade e defendido por nós na Unidos Contra a Corrupção.
A MATRA é parceira do movimento Unidos Contra a Corrupção.
*Fonte: Unidos Contra a Corrupção.
**Imagem meramente ilustrativa.
