A Polícia Federal formalizou sua entrada à Rede Nacional de Polícias Judiciárias no Combate à Corrupção (Renaccor) na semana passada. Isso significa mais segurança para a população, com a garantia da aplicação dos recursos públicos em políticas de melhorias na vida do brasileiro. E um duro enfrentamento ao desvio de dinheiro e crimes dessa natureza.
“A PF tem experiência sólida na esfera federal e um serviço especializado nessa área. Esse conhecimento vai ser essencial para as ações integradas com as unidades federativas e um suporte importante para garantir um trabalho forte contra a corrupção, que é o objetivo da Renaccor”, explicou o Ministro da Justiça e Segurança Pública, Anderson Torres.
A partir de agora, com a adesão formal da PF, serão iniciados os trabalhos de articulação e parceria institucional em um ambiente de rede especializada, que poderá contribuir para a apuração desses crimes.
A Diretoria de Investigação e Combate ao Crime Organizado, da PF, fará parte da rede, através da Coordenação-Geral de Repressão à Corrupção e Crimes Financeiros (CGRC/DICOR) e sua Coordenação de Repressão à Corrupção (CRC/CGRC/DICOR). Também unem ao programa as delegacias de repressão à corrupção e crimes financeiros (Delecor) das superintendências da Polícia Federal, que são as unidades especializadas, nos estados.
A Renaccor foi criada pelo MJSP, para integrar conhecimentos das polícias federal e das civis de todo o país para, a médio prazo, intensificar o combate à corrupção, com uma troca mais rápida de informações para investigações e as autorizações de operações conjuntas entre os estados.
Possui como objetivos principais estabelecer um ambiente favorável e seguro para o compartilhamento de experiências, de boas práticas, de capacitação integrada, dentre outras possibilidades de fortalecimento das unidades de polícia judiciária especializadas na repressão ao crime organizado e outros delitos, existentes nas Polícias Civis dos estados e na Polícia Federal.
Assim, as ações de combate ao crime organizado ficam mais ágeis e com maior efetivo envolvido. As operações em conjunto, entre forças federais e agentes estaduais de segurança deixam de ser pontuais e passam a ser mais céleres.
A Rede é coordenada pelo Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça. E foi criada pela Portaria MJSP nº 79/2022, de 13 de maio de 2022.
*Fonte: Ministério da Justiça e Segurança Pública
**Imagem meramente ilustrativa