A proposta foi lançada pelo vereador Marcos Rezende, na sessão de posse da nova legislatura, no dia 1 de janeiro. Sessão que também o reconduziu para mais um mandato na presidência da Câmara.
Ao fazer a afirmação, Rezende disse: “Neste crescimento bombástico que nossa cidade viverá nos próximos anos aumentará a necessidade de uma série de infraestruturas. Para isso, nós temos que ter o apoio. Vou frisar aqui, nós não fazemos nada sozinho, é necessário que nós tenhamos equipe para desenvolvermos nosso trabalho”, conforme reportagem do site Marília Notícia.
A afirmação foi prontamente rebatida pelo também vereador, Eduardo Nascimento, que se posicionou contrário à criação do novo cargo de assessoria parlamentar e prometeu convocar manifestações com o objetivo de frear a iniciativa.
A MATRA combate o ABUSO na nomeação de pessoas em cargos comissionados (contratados sem concurso público) há mais de uma década.
Em julho de 2015, após denúncia da MATRA – a Justiça extinguiu 42 cargos comissionados na Câmara Municipal de Marília, entre eles os assessores dos gabinetes, que foram considerados inconstitucionais.
No entanto, em fevereiro de 2019, em votação unânime, os 13 vereadores aprovaram a criação de mais um cargo comissionado para cada gabinete e mais um para o gabinete da presidência da Câmara.
Com isso, atualmente cada parlamentar conta com um chefe de gabinete e um assessor com livre nomeação. O salário dos chefes de gabinete dos vereadores é de R$ 5.512,03 e dos assessores de gabinete é de R$ 4.109,44.
Cálculos da MATRA indicam que só com essa medida (a criação de 14 novos cargos de assessores na Câmara em 2019), o aumento nas despesas será superior a R$ 3 milhões a cada quatro anos. E ainda querem criar mais cargos!
Fique atento, porque quem paga essa conta é você.
*imagem meramente ilustrativa.
**com informações do Marília Notícia.