Foto: Jornal da Manhã
O aterro sanitário no distrito de Avencas, interditado desde o dia 14 de abril de 2011, está armazenando lixo de forma irregular. Há cinco anos os resíduos sólidos coletados em Marília são exportados, o chamado transbordo. Porém, a falta de pagamento à empresa que presta o serviço estaria ocasionando o acúmulo no “lixão”.
A Prefeitura teria dívida de R$ 9 milhões com a empresa Monte Azul, que leva as 180 toneladas de lixo coletadas por dia em Marília para o município de Piratininga.
A mesma empresa é a responsável por aproximadamente 30% da coleta de lixo na cidade, que vem registrando atrasos há pelo menos 15 dias.
Em setembro, a Prefeitura recebeu multa da Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo) no valor de R$ 56 mil pelo mesmo motivo: armazenamento irregular de lixo no aterro interditado, que deveria servir somente como ponto de transbordo.
Porém, o local se transformou num verdadeiro “lixão” e tem recebido grande quantidade de urubus.
A equipe de reportagem do Jornal da Manhã esteve no aterro de Avencas para fazer o registro fotográfico do lixo acumulado. Funcionário da Prefeitura disse que tinha ordens do primeiro escalão do atual governo municipal para não deixar os órgãos de imprensa entrarem no local.
O JM conseguiu constatar a situação caótica do aterro acessando uma propriedade rural vizinha.
Na vicinal de Avencas, caminhões da Prefeitura derrubavam lixo pelo caminho, trazendo sujeira e prejudicando o meio ambiente.
Prefeitura
A Secretaria de Meio Ambiente e Limpeza Pública informa que o transbordo do lixo está sendo feito pela empresa terceirizada. Por conta do atraso na coleta foi realizado um mutirão de funcionários e veículos na semana passada para regularizar o serviço.
As parcelas do contrato com a empresa terceirizada estão sendo quitadas pela Prefeitura, conforme a assessoria de imprensa.