Documento estratégico, elaborado com participação de ministérios, órgãos de controle, sociedade civil, especialistas e setor privado, reúne 260 ações para fortalecer a repressão, mas também a integridade nas organizações públicas e nas relações público-privadas. O plano será executado e monitorado nos próximos três anos
Controladoria-Geral da União (CGU) apresentou, recentemente, o Plano de Integridade e Combate à Corrupção 2025-2027, um documento estratégico que marca um avanço significativo no enfrentamento à corrupção no Brasil. O plano foi desenvolvido de forma participativa, envolvendo 35 ministérios, 11 agências reguladoras, Polícia Federal, Banco Central, Comissão de Ética da Presidência (CEP), entre outros órgãos.
A contribuição da sociedade civil foi destaque, com a participação do Conselho de Transparência, Integridade e Combate à Corrupção (CTICC), além de especialistas e entidades do setor privado.
“Este plano reforça nossa capacidade de atuar no combate repressivo à corrupção, mas também vai além: ele promove uma abordagem integrada e estratégica, envolvendo diferentes níveis de governo e setores da sociedade”, afirmou o ministro da CGU, Vinícius Marques de Carvalho.
O Plano é estruturado em cinco eixos estratégicos: Controle da Qualidade do Uso dos Recursos Públicos; Integridade nas Relações Estado-Setor Privado; Transparência e Governo Aberto; Combate à Corrupção; e Fortalecimento Institucional para a Integridade. Ao todo, foram definidas 260 ações, que serão monitoradas semestralmente pela CGU para assegurar sua implementação.
Participação inédita e ampla colaboração
O documento reflete um esforço coletivo sem precedentes. Mais de 50 especialistas e 100 entidades do setor privado contribuíram diretamente com sugestões. “Este é o plano mais participativo já elaborado pela CGU. Ele demonstra que o combate à corrupção não é tarefa de um único órgão, mas um compromisso que envolve governo, sociedade civil e setor privado. Apenas com essa união podemos avançar em direção a um Brasil mais íntegro e transparente”, destacou o ministro em publicação no site oficial da CGU.
Repressão e prevenção como pilares
O Plano dedica 49 ações estratégicas exclusivamente à repressão da corrupção, incluindo operações integradas entre órgãos como a CGU, Polícia Federal e CADE, que resultaram, em 2024, na realização de mais de 40 operações especiais. Além disso, o plano abarca ações preventivas, como o aprimoramento da transparência pública, fortalecimento da integridade nas relações entre o setor público e privado e uso de tecnologia avançada para identificar e coibir práticas ilícitas.
Monitoramento e resultados esperados
A CGU será responsável pelo acompanhamento das ações previstas, publicando relatórios periódicos que garantirão a transparência no andamento do plano. O objetivo é assegurar que cada iniciativa resulte em políticas públicas mais eficientes, com impacto direto na melhoria da vida dos cidadãos.
“O combate à corrupção não é apenas sinônimo de repressão, mas também de garantir que os recursos públicos sejam bem aplicados e cheguem a quem mais precisa. Esse é o compromisso do governo do Presidente Lula com a população brasileira”, concluiu o ministro Vinícius Marques de Carvalho.
*Fonte: Controladoria-Geral da União (CGU).
**Imagem meramente ilustrativa.