Economia necessária

GASTO PÚBLICO

Cidades de todo o país estão se mobilizando no sentindo de reduzir secretarias, cadeiras e salários de vereadores, objetivando auxiliar no combate a crise econômica. Em Marília a situação não é diferente, com a discussão no legislativo de projetos similares, inclusive para redução de salários dos parlamentares.

Tais medidas até o momento não sensibilizaram o prefeito Vinícius Camarinha, que continua gastando exageradamente com publicidade, faixas e salários de comissionados, ex-cabos eleitorais para os quais foram prometidos cargos públicos sem concurso.

De nada adianta fechar uma torneira minúscula como a Câmara Municipal, se comparada à gigantesca máquina executiva, e continuar jorrando água da prefeitura, com gastos inócuos e desnecessários. O que faz uma boa e séria administração não é a publicidade e nem o número de “cabos eleitorais” mantidos pelo erário e sim o retorno do imposto pago pelo contribuinte em forma de obras e serviços.

Em momentos de crise não é suficiente arrochar o salário dos servidores e diminuir atendimento e serviços públicos penalizando a população. Uma administração eficaz se faz com conjunto de medidas, tais como gastos de forma racional, diminuição de folha de pagamento com exoneração de apaniguados e redução de secretarias, como a fusão de setores afins.

A população está fazendo sua parte trabalhando cada vez mais para pagar impostos cada vez mais escorchantes, seja por produtos ou serviços públicos e privados. Cabe agora aos vereadores principalmente ao prefeito Vinícius Camarinha encarar a crise com mais seriedade e adotar medidas verdadeiramente eficazes a economia necessária.

* Editorial do Jornal Cidade (24/08)