Marília já contabiliza 123 casos de dengue em 2016

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De acordo com o informativo da Secretaria Municipal de Saúde de Marília, desde janeiro de 2016 foram confirmados 123 casos de dengue, os quais foram confirmados por exame sorológico. As ocorrências foram observadas em diferentes bairros.

Ainda segundo o informativo, “diante do retorno da estação chuvosa, sabendo que os ovos do mosquito transmissor podem permanecer viáveis por mais de um ano, a Secretaria Municipal da Saúde volta a alertar a população para a necessidade de todos nós voltarmos nossa atenção ao problema, realizando a vigilância de nossos locais de convivência, de forma a garantir que não haja recipientes com água à disposição do vetor”.

A Secretaria informa que a presença de criadouros do inseto poderá levar a cidade a novas epidemias e a situações difíceis de serem controladas pelas equipes de profissionais de saúde.

Ações de Controle realizadas:

Diante do risco de nova epidemia, a Secretaria de Saúde tem realizado as seguintes ações:

Bloqueio Controle de Criadouros: Consiste na visita dos agentes para identificação de criadouros, com orientação aos moradores para a retirada dos recipientes de risco, e aplicação de larvicidas naqueles que não podem ser removidos, além da busca por pessoas com sintomas sugestivos de dengue.

Bloqueio Nebulização: Realizado pelos Agentes de Controle de Endemias em raio de 300 metros em torno dos casos positivos, consiste na aplicação manual de inseticida no interior daqueles imóveis já vistoriados no Bloqueio Controle de Criadouros, visando eliminar os insetos adultos que possam estar contaminados com o vírus. É uma ação pontual, cuja eficácia fica comprometida caso as ações para identificação e remoção de criadouros não sejam realizadas permanentemente pela população.

De acordo com o informativo, os imóveis fechados, desocupados, e principalmente aqueles onde o morador não autoriza a vistoria comprometem seriamente o resultado do trabalho das equipes de saúde. “Esses imóveis não visitados acabam favorecendo a reinfestação das áreas já trabalhadas, assim como a continuidade da transmissão. Recomendamos especial atenção com as calhas obstruídas por folhas, e demais recipientes de difícil acesso. A responsabilidade pela manutenção de condições seguras é de todos nós”, afirma o boletim.