Segundo reportagem do Jornal Cidade, o transbordo do lixo de Marília custa aos cofres públicos (e consequentemente ao bolso do mariliense), mais de R$ 11 milhões por ano. Desde 2013 a mesma empresa opera este sistema, levando semanalmente até 1.200 toneladas de resíduos para aterros controlados, localizados nos municípios de Quatá e Piratininga. Contudo, conforme informações transmitidas pela Prefeitura em demanda apresentada pela reportagem do Jornal Cidade, em Marília não há qualquer equipamento ou balança para conferir a pesagem dos resíduos. “As pesagens ocorrem no destino final (aterros). A pesagem é feita por toneladas (peso bruto)”, explicou o governo municipal por meio de e-mail à redação do jornal (segundo a publicação).
O jornal questionou ainda quem é o responsável em nome do Município para monitorar e acompanhar todo o processo de pesagem e a resposta obtida foi que um assessor técnico da Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Limpeza Pública está a cargo desta tarefa, mas o nome do funcionário não foi informado.
Quanto ao controle da pesagem, a Secretaria Municipal do Meio Ambiente e Limpeza Pública informou que isso ocorre através dos tickets emitidos pelas balanças nos locais de pesagem. Tais locais seriam “aferidos e regulamentados”, segundo a informação oficial do Município de Marília.
Diariamente Marília produz entre 210 a 230 toneladas de lixo. No transbordo, contrato anual com a Prefeitura Municipal tem custo de R$ 11,2 milhões.
Há vários anos a cidade espera uma solução definitiva para o problema. Chegou-se a cogitar a possibilidade de um consórcio regional para o licenciamento de um aterro sanitário “coletivo”, que seria usado por vários municípios da região (e que dividiriam os custos), mas até agora a proposta não prosperou. Enquanto isso a Prefeitura gasta quase um milhão de reais por mês para dar uma destinação adequada ao lixo produzido na cidade.
A MATRA divulga as informações em defesa da transparência e da boa aplicação dos recursos públicos.
(com informações do Jornal Cidade)