DataSenado ouve população sobre reforma política

O DataSenado iniciou na última sexta-feirauma pesquisa de opinião para ouvir as impressões da população a respeito dos 11temas discutidos pela Comissão Especial da Reforma Política. A sondagem deâmbito nacional será realizada por telefone com cerca de 900 brasileirosmaiores de 16 anos, residentes em 111 municípios.

Os entrevistadores, que realizarão asentrevistas até 28 de março, fazem 25 perguntas sobre os temas em análise na comissão – como financiamento públicode campanha, reeleição e voto facultativo.

Antes da pergunta, porém, será feita umacontextualização, para que o entrevistado entenda o tema tratado.

“Muitas pessoas sequer sabem o quesignifica suplência de senador, por exemplo. O pré-teste já mostrou que acontextualização funciona. A entrevista vai ficar um pouco mais demorada, mas corre-semenos risco de indução”, explicou Ana Lucia Novelli, diretora da Sepop (Secretariade Pesquisa e Opinião do Senado).

Sugestões 

Desde o início deste mês, estão sendocoletadas opiniões e sugestões da população sobre a reforma política, por meiode formulário disponível na internet. O sistema de sugestõespor meio da internet já foi testado para a reforma do Código de Processo Civil(CPC), aprovada em dezembro no Senado e que aguarda análise da Câmara. Ascontribuições também podem ser enviadas pelo Alô Senado: 0800-612211.

Até agora foram recebidas 625 sugestões. Amaioria delas é sobre sistema eleitoral (majoritário, distrital eproporcional); voto facultativo ou obrigatório; e manutenção ou não dareeleição para prefeitos, governadores e presidente da República. Todas assugestões são encaminhadas à comissão especial para análise no processo deelaboração da proposta.

O perfil do colaborador pela internet é decidadãos de 40 a59 anos, com curso superior ou pós-graduação e, na maioria, residentes naregião Sudeste. Dos 625 formulários enviados, 582 são de homens e 41 demulheres.

“As mulheres estão distantes dessadiscussão. Uma coisa bacana seria estimulá-las a participar”, afirmou AnaLucia.

Fonte: Agência Senado