Plenária: Para Nechar, Marília deve ter seu Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos


Nesta segunda-feira(20), a MATRA, com apoio do CIESP (Centro das Indústrias do estado de São Paulo), realizou uma plenária para discutir o que Marília pode fazer para tratar seus resíduos.

 
A entidade convidou o ex-vereador, ex-deputado federal e relator do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, Dr. Sérgio Nechar, para explicar que medidas a prefeitura de Marília deve tomar para se adequar ao Plano Nacional e expor como funcionam as mais modernas usinas de tratamento de lixo da atualidade.
 
Para Nechar, antes da Administração começar a discutir se deve ou não instalar uma usina de tratamento de lixo em Marília, é preciso que se defina o Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólido. Segundo o ex-deputado, o Ministério das Cidades já disponibilizou R$ 300 milhões de reais para que as cidades possam concluir esses planos.
 
Nechar explicou o funcionamento de dois tipos de usinas para tratamento de resíduos e produção de energia. Em ambas, o aproveitamento do lixo é total, o que não exige a necessidade de se manter aterros sanitários para despejar o que não se aproveita.
 
“Ao invés de gastar R$ 600 mil por mês para realizar o transbordo, mais R$ 250 mil para a manutenção do aterro, Marília pode gastar de R$ 16 milhões a R$ 40 milhões com a construção de uma usina, dependendo da tecnologia utilizada”, explicou Nechar.
 
Na opinião do ex-deputado, a cidade deveria planejar, com calma, como irá resolver o problema da destinação de seus resíduos. Para ele, o primeiro passo seria a implantação da coleta seletiva em toda cidade, o que ainda não existe em Marília, somente em alguns pontos específicos do município.