Centenas de pessoas, entre líderes de comunidade, organizações e representantes da sociedade civil organizada, participaram na manhã de ontem da 3ª edição da Marcha da Cidadania. O movimento tem por objetivo chamar a atenção popular sobre as atuais condições do município, lutando contra a ditadura e a corrupção na cidade.
Diversos temas como a falta de água, pedofilia, violência contra moradores de rua, falta de políticas públicas para mulheres e juventude, desvalorização do funcionalismo público e o inchaço da máquina pública foram citados pelos manifestantes, que cobraram coerência do poder público municipal e solução para as mazelas da cidade.
“O movimento está dentro da expectativa. O que queremos é ter pessoas na rua, cidadãos querendo discutir a cidade. Tudo isso é muito positivo porque o povo está cansado de pagar tão caro e receber apenas migalhas”, diz Antonio Vieira, uns dos organizadores.
Ele ressalta que os movimentos irão continuar. “Queremos a participação da sociedade na política”, pontua. Vieira lembra que a participação popular na administração foi uma promessa de campanha do atual governo.
Com brados de protestos como “promessas não, queremos a solução”, os manifestantes saíram da praça São Bento em direção à Prefeitura, passando pelas ruas 9 de Julho, São Luiz, Prudente de Moraes e Sampaio Vidal.
A PM (Polícia Militar) esteve presente com a Tropa de Choque reforçando a segurança no local. O protesto, no entanto, foi pacífico e não houve registro de incidentes entre a população e a polícia.
A dona de casa Angélica de Souza Meneguin, 37, participou da Marcha e foi protestar contra diversos problemas, sobretudo contra o fechamento do Educandário. “Vim participar para manifestar contra tudo o que está errado na cidade. Querem fechar o educandário e a população não quer isso, então vim para protestar por esse motivo também”, diz.
Fonte: Jornal da Manhã
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