Após ter apresentado provas da ligação do prefeito Vinícius Camarinha com a CMN (Central Marília de Notícias), o diretório municipal do PMDB acredita que o julgamento ainda pode ser revertido no TRE (Tribunal Regional Eleitoral).
Inicialmente, a desembargadora Marli Ferreira, relatora do caso, negou o pedido do PMDB para atuar como litisconsórcio facultativo, mas concordou com a função de assistente simples da sigla no processo.
A assessoria do PMDB informou que até a continuação do julgamento, marcado para o próximo dia 18, a relatora Marli Ferreira será substituída pela desembargadora Diva Malerbi.
A sigla acredita que este fato possa mudar os rumos do julgamento, por enquanto com placar de 2 a 0 favorável ao Prefeito Vinícius Camarinha pela sua absolvição. O julgamento do dia 7 de março foi suspenso após o pedido de vistas de três magistrados do TRE.
Memoriais foram entregues pelos advogados do PMDB aos sete desembargadores do TRE com as alegações do partido, publicações, farta de documentação e também escritura de declaração registrada em cartório por Marcel Certain – em que o nome figura como sócio-proprietário da CMN.
Neste documento, Marcel afirma ser apenas “laranja” dos verdadeiros donos da CMN, Vinícius Camarinha e do pai dele, deputado federal Abelardo Camarinha.
Vinícius Camarinha teve seu registro de candidatura cassado e os votos anulados pelo juiz da 70º Zona Eleitoral Silas Silva Santos em novembro do ano passado. O magistrado entendeu que houve uso indevido de meios de comunicação pelo candidato na eleição de outubro de 2012.
Porém, em dezembro último a mesma desembargadora do TRE, Marli Ferreira, concedeu liminar para diplomação e posse de Vinícius Camarinha e do vice Sérgio Lopes Sobrinho.
Fonte: Jornal da Manhã