DESPERDÍCIO DE DINHEIRO PÚBLICO: ABANDONO CONDENA PARQUE AQUÁTICO DE MARÍLIA – USO DA ÁREA É DÚVIDA

A estrutura de lazer está condenada, o volume de reformas justificaria novas construções e não há dinheiro em caixa para fazer o que é preciso. Estas são as conclusões preliminares de uma investigação sobre as condições do Parque Aquático de Marília, um centro de lazer que até 2012 atendeu população de baixa renda e está desativado.
A investigação é feita por engenheiros da Prefeitura de Marília a pedido da Secretaria de Esportes, que mantém vigilância no local mas não vê condições de realizar qualquer outra atividade.
O laudo dos engenheiros deverá ser a base para eventuais medidas judiciais sobre perda do patrimônio público – o parque custou pouco mais de R$ 2 milhões – e eventuais medidas políticas, como decidir o rumo a ser dado para o que restou do parque.
“Temos que aguardar o laudo. O que eu tenho são informações preliminares de que não dá para reformar, fica mais fácil fazer outro. Mas fazer como? Com que dinheiro?”, diz o secretário de Esportes, Eduardo Nascimento, que requisitou os estudos.
O secretário disse que a solução terá de ser buscada a partir de orientações do prefeito Daniel Alonso e envolve estudos sobre eventuais parcerias ou busca de recursos em outras esferas do governo. Nascimento defende a existência do parque.
“Enquanto funcionou foi muito bom para a comunidade. Chegou a ter mil pessoas lá dentro. Famílias mais pobres, que não podem freqüentar clubes, alugar chácaras, tinham uma opção de lazer completa”, disse o secretário.

Ele lembra que o espaço abrigava atividades culturais e de esportes, como exposições, apresentações, capoeira e eventos comunitários. “As escolas usavam durante a semana e o público tinha variedade de opções aos finais de semana.”
Segundo Nascimento, os danos são resultado de anos de abandono. As piscinas estão rachadas. A estrutura do tobogã está ameaçada. Também foram perdidos equipamentos de manutenção.
Não há previsão de prazo para conclusão do laudo, mas Nascimento diz que o passo seguinte é apresentar resultado do estudo ao prefeito Daniel Alonso. “Ele vai dizer o que podemos fazer. Por enquanto o que eu fiz foi pedir o laudo, a vistoria e tomar ciência da situação real do parque.”

No dia 10 de abril deste ano a MATRA publicou notícia sobre a condenação pelo Tribunal de Contas do Estado, do ex-prefeito, Mário Bulgareli, a pagar multa de 200 Unidades Fiscais, o que corresponde a R$ 5.014,00, por conta de irregularidades ocorridas e processo de dispensa de licitação realizada pela Prefeitura de Marília, na aquisição do Parque Aquático Municipal em 2008, no valor de R$ 2,1 milhões. A reportagem pode ser conferida no link: http://localhost/matra/2017/04/10/parque-aquatico-dispensa-de-licitacao-resulta-em-condenacao-de-ex-prefeito/

A MATRA acompanha a situação em defesa da transparência e da boa aplicação dos recursos Públicos. Porque Marília tem dono: VOCÊ.

Fonte: Giro Marília