São mais de 180 toneladas de lixo produzidas diariamente na cidade.
Até agora não há uma área licenciada para descartar os dejetos.
O contrato emergencial que o munícipio de Marília, no interior de São Paulo tem com uma empresa privada para o transporte do lixo doméstico da cidade até a região de Ribeirão Preto, terminou nesta sexta-feira (27). E até agora a Prefeitura não tem uma área licenciada para descartar os dejetos.
São mais de 180 toneladas de lixo produzidas todos os dias na cidade. Com o fim do contrato de emergência, novamente os dejetos ficarão acumulados no aterro de Avencas, em vez de serem levados para o aterro de Guatapará, região de Ribeirão Preto, desrespeitando uma determinação da Cetesb, que interditou o local em abril de 2011.
A prefeitura também enfrenta dificuldades para continuar com o transbordo do lixo, como cumprir a exigência da Cetesb de instalar no aterro uma plataforma para que o lixo não tenha contato com o solo evitando assim o risco de contaminação. A obra, orçada em R$ 230 mil está em fase de licitação.
Segundo a Secretaria de Serviços Urbanos, o município tentará um novo contrato emergencial, para que o lixo continue sendo levado para um aterro sanitário controlado. O serviço custa R$ 650 mil reais por mês aos cofres públicos.
A ideia da atual administração é continuar fazendo o transbordo do lixo por pelo menos mais um ano. E com isso ganhar tempo para construir uma usina de compostagem em Marília. O projeto já foi entregue à Cetesb, que ainda avalia se concede ou não a licença ambiental. A usina começaria pequena, processando apenas 25 toneladas de lixo, o que já diminuiria o volume de resíduos sólidos a ser descartado para outra cidade, além de incentivar as cooperativas de coleta seletiva.
Fonte: Tem Notícias
