Em greve há 112 dias, os 22 médicos de USFs (Unidades de Saúde da Família) decidiram no sábado, durante assembleia na APM (Associação Paulista de Medicina), manter o movimento e já cogitam a possibilidade de demissão coletiva. Segundo o médico Alexandre Peres, membro da comissão de negociação, desde que a greve teve início, em fevereiro, cinco profissionais já pediram demissão.
O advogado dos médicos, Marco Furlan, acredita que o julgamento do dissídio deve acontecer na próxima semana. “A nosso favor temos o parecer do Ministério Público do Trabalho de que a greve é legal, mas vou recorrer da medida cautelar.”
Estimativa é que, desde que a greve teve início, 10,2 mil consultas foram canceladas. A prefeitura foi procurada para informar se pretende negociar com os médicos grevistas, porém não se pronunciou até o fechamento desta edição.
Fonte: jornal Bom Dia