Funcionário público intermediava transações entre policiais corruptos e motoristas mediante pagamento de propinas
J.C.V.S era funcionário público, trabalhava como auxiliar de serviços gerais e intermediava transações entre policiais rodoviários federais corruptos e transportadores. Ele ainda violou o seu dever de sigilo funcional ao divulgar a terceiros a escala de plantão dos postos de fiscalização, dentre outras informações sigilosas.
O juiz federal Marcos Antônio Garapa de Carvalho condenou o réu às penalidades da Lei de Improbidade Administrativa, que prevê o ressarcimento integral do dano, pagamento de multa, proibição de contratar com o poder público e a suspensão dos direitos políticos.
Relembre –
A denúncia apresentada pelo MPF contra 14 policiais envolvidos no esquema apontou diversas conversas dos réus com outras pessoas e até mesmo outros policiais rodoviários federais que provam os diversos crimes cometidos por eles. Todas essas escutas foram feitas com autorização judicial.
Fonte: MPF/Assessoria de Comunicação