Um programa de geração de renda destinado a qualificar mulheres chefes de família pode ser a alternativa para contornar uma crise gerada no programa de desfavelamento em Marília.
O problema estaria no custo da taxa de condomínio no Residencial São Bento, inaugurado no ano passado na zona sul da cidade, que teve parte dos apartamentos destinada a famílias inscritas no programa de desfavelamento.
Um levantamento mostrou quase 50 famílias em que mulheres são chefes de família e cuidam sozinhas dos filhos, não tem condições de renda para pagar a taxa.
algumas dívidas com o condomínio já chegam a mil reais.
Estas famílias atendidas em programas sociais conseguiram comprar apartamentos com prestações mínimas, na faixa de R$ 25 por mês. Mas a taxa de condomínio, que também precisa ser paga mensalmente é sete vezes maior.
Após encontros das famílias com equipes da Assistência Social do município surgiu a proposta de desenvolvimento de programa local de geração de renda que envolva qualificação profissional e atendimento social, com renda destinada também a cobrir estes gastos. A proposta ainda está sendo analisada. Enquanto isso moradores atingidos pelo problema estiveram na Procuradoria da República para apresentar o caso, já que programa usou recursos federais do projeto Minha Casa Minha Vida.
O residencial São Bento tem 816 apartamentos, divididos em 51 torres, que formaram três condomínios independentes. A gestão destes condomínios é terceirizada. A taxa mensal envolve os gastos com água, luz, manutenção do prédio pagamento de porteiros, limpeza e outros serviços de interesse coletivo.
Fonte: Giro Marília